terça-feira, agosto 19, 2008

terça-feira, julho 22, 2008

Na mão do palhaço


Vi Batman - O Cavaleiro das Trevas no sábado e confesso que precisei de uns dois dias para digerí-lo. Saí da sessão meio sem saber dizer se o filme merecia a adição do sufixo aumentativo 'aço'. Hoje, saiu o veredicto: a nova aventura do morcegão corre o risco de se tornar um filme-referência. E quando eu digo referência não estou me referindo em ser provável candidato a ganhar citações em filmes de besteirol ou em quadros do Saturday Night Live. Acredito que o filme, apesar de não ter nada de inovador, possa ser lembrado no futuro como um dos melhores desta década. Com Oscar ou sem Oscar.

Falar da atuação do Heath Ledger, a esta altura, vai ser lugar comum. Basta ressaltar que nos momentos do filme em que o Coringa soltava uma tirada engraçada - e perfeitamente fora do contexto -, as poucas risadas que ouvi no cinema me pareceram bem nervosas.

Como alguns críticos já observaram (e eu já tinha lido antes de ver o filme), o Coringa de Ledger tem muito do Tyler Durden, de 'Clube da Luta' e do assassino de 'Seven, os sete crimes capitais', ambos do diretor David Fincher. Acrescento também no mix que forma a personalidade do personagem a sordidez do Jigsaw de ‘Jogos Mortais’.

Enfim, ele toma o filme de assalto e, com uma atuação enérgica, esquizofrênica, assustadora e, como todos já sabem, lamentavelmente auto-destrutiva.

Jornalismo Bonzo


Quando eu digo e repito que ‘jornalista de celebridades se acha no lixo’ não estou mentindo. Confira o texto de apoio da chamada de capa da revista ‘Conta Mais’ desta semana:

Os apaixonados faturam em dose dupla comparecendo em abadalações


Então eu pergunto: o que seria uma ‘abadalação’?

a) uma liquidação de abadás.
b) um mutirão para fabricar badalos.
c) uma festa pra quem se amarra em ficar na aba dos outros.

Respostas para o e-mail da Editora Escala.

quinta-feira, julho 10, 2008

As coisas como elas são


Este é mais do que imperdível: é obrigatório!

The Story of Stuff (A História das Coisas) é um documentário produzido por Annie Leonard, uma professora de comércio internacional da Califórnia.

O filme, uma mistura de animação com live-action, fala sobre a sociedade de consumo exagerado que se intensificou nos últimos anos e os seus impactos e conseqüências no meio ambiente e na nossa sociedade.

Abaixo, a versão legendada em português(de Portugal) que está no YouTube. O fime tem, aproximadamente, 22 minutos e está dividido em duas partes.

Parte 01:



Parte 02:



quarta-feira, julho 09, 2008

Portabilidade é o futuro



Imagine a cena: você está vagando pela rua, plena madruga, numa boa, curtindo o restinho de endorfina liberado com aquela feijoada regada que você comeu no almoço.

De repente a coisa toda começa (literalmente) a feder. Os sintomas da fermentação do explosivo mash-up de feijão com porco surgem furiosamente. A vontade de cortar o rabo do macaco, de matricular as crianças na natação, de fabricar uns churros, de tatuar a porcelana...enfim, a tal vontade de parir o Lula abunda por todo o seu ser, se tornando incontrolável.

Você olha prum lado, olha pro outro e não consegue detectar a existência de um W.C. amigo num raio de 1 quilômetro de distância.

Então, você saca da mochila um ultra-cool Shit Box, da Brown Corporation e manda ver com um sorriso no rosto e uma lágrima furtiva no olho direito.

quarta-feira, junho 18, 2008

Carne de primeira num país de quinta


Todo mundo está ligado na onda de ‘quitandização’ da mulher brasileira, que transformou garotas suburbanas calipígias e anônimas em frutas famosas e desejadas. Desde que a Melancia brotou no mercado, muitas outras vieram na cola e estão tendo seus 15 minutos de xepa. Tem Moranguinho, Jaca, Melão... E não param de surgir novas. Na falta de mais frutas, o jeito foi apelar para a churrascaria: a mais nova da turma se chama Mulher Filé.

A Mulher Filé se apresenta ao lado do indivíduo conhecido como Mr. Catra, que não passa de mais um “cantor de funk” (aspas múltiplas) baba-ovo de bandido. Enfim, ao acompanhar o meliante em seus “shows” (aspas infinitas), a Mulher Filé tem a oportunidade de exercitar sua habilidade mais característica: a de piscar o orifício retofuricular.

Sim, é isso mesmo. A Mulher Filé, além de rebolar o lombo e balançar a maminha, se vangloria de ser a única que tem um ‘plus’, um diferencial competitivo em relação às concorrentes.
Em uma entrevista, a suculenta da vez explica como nasceu o movimento que, não tenho dúvidas, a tornará uma estrela internacional, com direito a aparições no banquinho do Raul Gil e no sofá da Hebe: “Surgiu por acaso, em um dos passos. Daí, o Catra gostou e me perguntou depois no camarim: ‘O que é isso que você fez?’, e eu respondi: ‘Ah, sei lá, pisquei!’”.
Na mesma entrevista, ela meio que revela o segredo: “Não sei muito bem explicar, mas vou contraindo os músculos do bumbum e ele pisca automaticamente”.

Vejam o vídeo e confiram a técnica:



Pelo menos, ao escolher o seu apelido, ela não escondeu que descende mesmo é de uma vaca.

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Antropofagia ou antropoforgia?

Por sonho, casamento nos EUA tem bolo com cara e tamanho da noiva

“Nos Estados Unidos, uma noiva teve um sonho e mandou fazer um bolo que com certeza não terá, literalmente, a mesma cara que qualquer outro. A não ser que ela se case novamente Tudo porque o bolo tinha as mesmas medidas (altura, largura e tudo mais) que a próprio noiva. E, claro, o rosto da própria.


“Chidi Ogbuta, uma noiva da cidade de Allen, no Texas (EUA), contou que resolveu mandar fazer um bolo com sua escultura por um sonho que teve. Para chegar ao êxito, fez o pedido a um confeiteiro, mas o rosto pediu para um artista. Para tudo ficar pronto, demorou uma semana.
“O bolo realizou um sonho de infância”, contou ela em reportagem publicada pela CNN.”


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Acho que este é o primeiro casamento da história em que todos os convidados tiveram a oportunidade de comer a noiva, antes mesmo dela ir para sua lua de mel.


Fonte: G1